sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Algumas Razões para usar Linux.... Continuação.

Salve, Salve! Galera... Demorei um pouco mas estou aqui...

Bom, dando continuidade ao nosso artigo...

Primeiro quero deixa claro que não vou explicar como utilizar e personalizar cada ambiente, pois o objetivo desse post é mostrar um pouco a grande variedade de opções. (Embora a utilização da maioria dos ambientes seja totalmente intuitiva).

Uma coisa que geralmente as pessoas se queixam é sobre o ambiente do Linux. "Poxa! O Linux não tem um ambiente amigável como o Windows!". Dá pra acreditar nisso!?! :)

Caros amigos, os ambientes... perceberam, "os ambientes" do Linux (pois temos diversos ambientes gráficos para uso) dão de 10 a zero no modesto Windows.

A nossa vantagem é que podemos escolher o ambiente de acordo com a nossa necessidade, recursos de hardware e preferência de inovação mesmo.

Seus nomes são:

•Blackbox
•Blanes
•Enlightenment
•Fluxbox
•Gnome
•IceWM
•KDE
•QVWM
•TWM
•WindowMaker
•Xfce
•XFWM

Se esqueci de algum, me desculpem, mas a inovação é tão grande que a cada momento pode surgir um novo ambiente...

Vou falar apenas de alguns, dos quais estou mais habituado a trabalhar.

####WindowMaker####

É um dos preferidos da galera da programação. Por ser um ambiente muito leve, é ótimo para se trabalhar e testar os projetos durante o desenvolvimento.

A primeira vista parece ser um desktop vazio, sem atrativos, mas é só adicionar temas e ver a agilidade em seu uso, que todos acabam gostando dele.



Para instalar, use o comando:

# apt-get install wmaker wmakerconf wmakerconf-data


####Blackbox####

Segue o mesmo padrão do WindowMaker. É um dos aconselháveis para uso em máquinas mais antigas, por ser leve e ocupar poucos recursos, dará um melhor aproveitamento do ambiente gráfico nestas máquinas, fazendo assim com que o usuário iniciante não perca o estímulo pelo uso do Linux.

Gosto de suas peculiaridades em relação às suas janelas, como ativá-las apenas posicionando o mouse sobre elas e de minimizar seu tamanho deixando a barra de título em sua posição atual.



Para instalar, use o comando:

# apt-get install blackbox



####KDE####

É um dos carros chefes do Linux quando se fala em ambiente gráfico, numa instalação padrão, geralmente será ele ou o Gonme, visto mais a frente, que será instalado.

Sua vantagem, e é o que faz ele ser um ambiente pesado para certas máquinas, é que ele já adiciona diversos aplicativos e recursos para o uso do sistema, sem dúvida alguma dá de 10 a zero em uma máquina com o Windows, sem falar na grande demanda de themes que podemos pegar na net e tornar o seu visual muito atrativo.





Para instalar, use o comando:

# apt-get install kde kde-i18n-ptbr


####Gnome####

Outro ambiente que é um dos carros chefes do Linux, mas este, é menos pesado do que o KDE e também possui uma diversidade grande de recursos presentes em sua instalação padrão. Tem uma enorme legião de fãs pelo mundo afora. Quem nunca viu a marca do pezinho associado ao Linux? Difícil não ter visto!


É realmente um ambiente facinante, vale a pena conhecer!

Para instalar, use o comando:

# apt-get install gnome

Para conhecer mais sobre o visual de cada ambiente gráfico, dê uma olhada na sessão screenshots do Viva o Linux.

No próximo post veremos sobre alguns aplicativos, muito bons por sinal, utilizados no mundo linux.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Como Prometido... Algumas razões para usar o Linux!

####Introdução####

Algumas razões em forma de ferramentas que lhe darão a certeza de que o Linux é o sistema operacional ideal para o seu uso! Leitura recomendada para todos os níveis de usuários desse sistema operacional.
Vou demonstrar neste artigo porque você que é um novo usuário não deve temer em se aventurar na utilização do Linux. Vou falar das ferramentas do Linux que vão lhe dar o conforto durante a sua utilização neste sistema, alguns deles são idênticos aos do Windows e muitos outros são melhores.

E para os usuários mais assíduos, vou deixar algumas dicas que podem ser úteis.


####Instalação####

Não há mais mistérios em se instalar um sistema Linux, cada distro tem algo em particular, mas em seu todo, todos seguem o mesmo princípio. Um sistema Linux é compatível com várias plataformas de hardware, sendo necessário apenas você baixar a versão para a qual irá necessitar trabalhar, isto é: i386, alpha, arm, hppa, hurd-i386, ia64, m68k, mipsel, mips, powerpc, s390, sh, sparc.

Para maiores detalhes sobre a estrutura do Linux, veja este artigo:

- Entendendo a Estrutura do Linux


A versão que você irá baixar para instalar em seu computador pessoal será a x86, ou melhor dizendo, i386, i586 ou i686, o melhor lugar pra começar é no site da distribuição que você deseja baixar, por exemplo:

- Kurumin
- http://www.guiadohardware.net/gdhpress/kurumin/

- Debian
http://www.debian.org/releases/stable/debian-installer/


- Ubuntu
http://www.ubuntu-br.org/


- Mandriva
http://www.mandriva.com/pt_br/download


E por aí vai....


Todos as distros citadas acima são fáceis de se instalar e reconhecem praticamente tudo de cara, a não ser é claro os famosos winmodens que em alguns casos ainda causam transtornos, mas que tem perdido a sua preocupação com os scripts de "Ativar Suporte a Softmodems" que lhe ajudam a reconhecer, localizar e instalar a grande demanda que tem no mercado.

Mas, além disso, acho que o grande avanço do mundo Linux em relação à instalação se deve por causa do APT (Advanced Packaging Toll - ou - Ferramentas de Empacotamento Avançado) criado pelo projeto Debian. Não estou dizendo que por causa disso você só deve usar o Debian, embora seja uma ótima escolha, digo que o grande avanço se deve à ele, porque estimulou outras distros a criarem ferramentas semelhantes para amenizar o trauma de instalação de novos pacotes no Linux.



####Mas o que é o APT####

O apt é uma ferramenta que após a instalação do sistema lhe auxilia na instalação, reinstalação, atualização e remoção de pacotes no Linux. Com ele temos a vantagem de se quisermos instalar um programa que necessita de dependências (outros pacotes) pra funcionar corretamente, o próprio apt se encarrega de localizar e instalar pra gente.


####No que isso facilita a vida?####

Se você baixa um pacote com extensão .tar.gz ou tar.bz2 da net, e é praticamente certo que ali se encontre os sources do programa, tudo em modo texto, no qual você necessitará compilar para que ele se torne um programa capaz de executar a sua tarefa. Além disso, você necessitará antes de compilar, de ferramentas de compactação para fazer a sua descompactação do mesmo, então na verdade você necessitará de alguns pacotes instalados previamente para que se possa usufruir desta ferramenta.

Você necessitará então de:
Ferramentas de compactação tipo - tar, bzip e etc. No qual executará os comandos como:

# tar -xzvf nomedopacote.tar.gz
# bunzip2 nomedopacote.tar.bz2


Ferramentas de compilação - make, gcc e etc. No qual executará comandos tipo:

# ./configure
# make
# make install


Se você baixa pacotes com extensão .rpm ou .deb, você terá de usar as ferramentas adequadas para fazer a sua instalação, no qual pode ficar preso nas dependências que possivelmente não estarão instaladas, desta forma terá que localizar seus pacotes e ir instalando até que tudo se resolva.

Comandos que geralmente teria que usar:

# rpm -ivh nomedopacote.rpm
# dpkg -i nomedopacote.deb


...e a cada nova solicitação de dependência, você teria que localizar seu pacote e instalar antes de tentar novamente.


Mas como disse, o APT veio revolucionar a instalação de novos pacotes, e estimulou outras distros a utilizarem seus recursos ou criar similares. Com por exemplo:

A Mandriva Linux Utilza o URPMI e antes dela a Conectiva já utilizava o APT há um bom tempo, para não entrar muito em detalhes, veja este artigo:

* Dominando o apt-get no Conectiva
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=692


* Utilizando o Urpmi
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=214



O SuSE também tem a habilidade de ser auxiliado em suas instalações com o APT, veja este artigo:

* Turbine o seu SUSE instalando o apt-get com um repositório de mais de 5.000 pacotes
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=583



O Slackware por sua vez, fez um clone do APT com a ferramenta SLAPT-GET, veja este artigo:

* Mantendo seu Slackware atualizado
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=573



O Red Hat por sua vez, ao abandonar seu projeto e dar vez ao Fedora Core, fez seu clone do APT com o YUM, veja este artigo:

* Fedora Core 1 :: Starter Kit
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=480


Veja quantos motivos para não dizer nunca mais que a instalação de um programa no Linux é difícil.

Como usuário do Debian, vou demonstrar como é fácil saber se o programa que você deseja instalar já está disponível em algum mirror para que seja feita facilmente a instalação via apt.

Ah, para ressaltar ainda mais o uso do apt, veja esta dica postada no "viva o linux!":

* Manual rápido do APT
http://www.vivaolinux.com.br/dicas/verDica.php?codigo=675



####Localizando mirrors####

Quando fico sabendo de um novo programa e penso em testá-lo, primeiro tento buscar informações sobre ele no shell com o comando:

# apt-cache search nome

Se não for listado nada, recorro ao site do apt (www.apt-get.org).

Ao ser aberto o site, clico na opção: Search for a package
E no campo: Enter a package name or regular expression digito o nome do programa que desejo buscas.

Para vocês entenderem, digitei o seguinte nome neste campo: GKRELLM, que é um painel que monitora as condições de seu sistema, como CPU, Processador, Discos e etc...

Bastando agora você copiar a linha do mirror de onde você poderá baixar os arquivos para esta instalação para o arquivo /etc/apt/sources.list, tipo:



# vim /etc/apt/sources.list

deb http://trang.dorms.spbu.ru/debian-local/ sid/

OBS: Você pode usar qualquer editor para fazer isto, mas se quiser aprender a mexer com o Vim, de uma olhada neste link:

* Tutorial do VIM
http://www.vivaolinux.com.br/dicas/verDica.php?codigo=481


Após isso, salve o arquivo e rode o comando abaixo para atualizar a lista:

# apt-get update

E para instalar o gkrellm, digite o comando a seguir:

# apt-get install gkrellm

Mais detalhes de como deixar seu Debian perfeito, acesse este link:

* Polindo o seu Debian - KDE + Debian-Sid
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=551


Por Hoje é isso, no próximo post mostrarei um pouco sobre os ambientes gráficos do linux... tem um pra cada gosto!


Texto adaptado do artigo de Jefferson Estanislau da Silva no site http://www.vivaolinux.com.br.
Ver Artigo Original

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Em breve...

Em breve, talvez amanhã, vou iniciar uma série de artigos sobre alguns motivos para usar o linux.
Os artigos abordam desde a instalação, passando por uma abordagem rápida de diversos aplicativos com as mais diversas funcionalidades como players, browsers, aplicações gráficas, desenvovimento, etc..., até segurança e usabilidade.

Isso nos dará uma contribuição significava para desenvolvermos artigos mais complexos sobre instalações e configurações de aplicativos específicos.

Aguardem... com certeza vale a pena.

Entendendo alguns conceitos

Este artigo responde a diversas dúvidas comuns de novos usuários, desenvolvedores interessados, ou alunos às voltas com trabalhos acadêmicos. Entre as questões, estão incluídas:

* O que é Linux
* Linux ou GNU/Linux
* O kernel Linux
* O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux)
* Como fazer download ou adquirir o Linux

e muitas outras. Ao final há um guia de referências adicionais sobre o assunto. Leia também O que é uma distribuição de Linux e a FAQ BR-Linux - Lista de Perguntas Freqüentes.

O que é Linux


Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacional que roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a referência. O kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, e hoje é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente.
Linus Torvalds


O Linux adota a GPL, uma licença livre - o que significa, entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuí-lo. Aliado a diversos outros softwares livres, como o KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e estável para desktops, servidores e sistemas embarcado.


Acima você vê 3 telas do sistema operacional Linux em ambiente PC desktop. Mas o sistema funciona em dezenas de outras plataformas, desde mainframes até relógios de pulso, passando por várias arquiteturas: Intel, StrongARM, PowerPC, Alpha etc., com grande penetração também em dispositivos embarcados, como handhelds, PVR, vídeogames e centrais de entretenimento.

Linux ou GNU/Linux?

A Free Software Foundation advoga que o sistema operacional formado pelo núcleo Linux e o conjunto de utilitários e aplicativos que incluem aqueles desenvolvidos pelo seu projeto GNU deve ser chamado de GNU/Linux, e não simplesmente de Linux. A questão tem sido objeto de intensos debates há anos, sem que um posicionamento geral e definitivo seja alcançado.

Naturalmente a posição da FSF não é a única existente. São conhecidas as declarações de Linus Torvalds (que acharia interessante a existência de uma distribuição chamada GNU Linux e mantida pelo projeto GNU), de Eric Raymond e de John Dvorak, entre outros. Há ainda uma interessante citação da própria FSF afirmando que um nome como GNU/X11/Apache/Linux/TeX/Perl/Python/FreeCiv seria absurdo, portanto é necessário estabelecer um limite. Mas, diz ela, "Não pode ser justo dar todo o crédito para uma contribuição secundária (Linux) enquanto se omite a contribuição principal (GNU)." Outra citação digna de nota vem de um editorial do veterano Linux Journal: "Talvez Richard Stallman esteja frustrado porque Linus recebeu as glórias por ter feito aquilo que Stallman pretendia fazer."

O kernel Linux


(inclui trechos da Wikipédia)

Inicialmente, o kernel Linux foi desenvolvido como um hobby por Linus Torvalds (então um estudante) com o objetivo de desenvolver seu próprio sistema operacional "Unix-like" que rodasse em processadores Intel 80386. Linus chegou a estudar o Minix, um sistema similar de autoria do famoso acadêmico Andrew Tanenbaum, mas não ficou satisfeito com a arquitetura deste (que não era um software livre, inclusive) e resolveu criar o seu próprio sistema. O projeto Linux foi publicamente lançado em 1991 em uma famosa mensagem para a Usenet.



Tux, o logo e mascote do Linux

Hoje o Linux é um kernel híbrido monolítico. Drivers de dispositivo e extensões do kernel tipicamente rodam com acesso total ao hardware, embora alguns rodem em espaço de usuário. Ao contrário dos kernels monolíticos padrão, os drivers de dispositivo são facilmente configurados como módulos, e carregados e descarregados enquanto o sistema está rodando. Também ao contrário de kernels monolíticos padrão, drivers de dispositivo podem ser pré-inseridos sob certas condições. Essa última característica foi adicionada para corrigir o acesso a interrupções de hardware, e para melhorar o suporte a multiprocessamento simétrico.

Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos kernels de sistema operacional mais portados, rodando em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um volumoso e altamente custoso mainframe), passando por várias arquiteturas: Intel, StrongARM, PowerPC, Alpha etc., com grande penetração também em dispositivos embarcados, como handhelds, PVR, vídeogames e centrais de entretenimento.

De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a um outro tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicativos de uma variedade de origens no seu sistema; portanto o Linux originalmente se tornou popular em parte devido ao esforço para que fosse fácil fazer com que códigos de aplicativos disponíveis para outros sistemas (inclusive no Unix e no sistema GNU) rodassem no Linux.

Hoje, Linus Torvalds continua a dirigir o desenvolvimento do kernel, enquanto outros subsistemas (como ferramentas de desenvolvimento, ambientes gráficos e aplicativos) são desenvolvidos independentemente. A tarefa de integrar todos estes componentes para formar um sistema completo é desempenhada pelas empresas e organizações que mantêm distribuições de Linux.

O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux)

(inclui trechos da Wikipédia)

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter a fama de sistema operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux.

Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma "distribuição de Linux") é uma coleção de softwares (livres ou não) criados por indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a Novell/SUSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian, o Ubuntu, o Gentoo e o Slackware, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso.

As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a partir da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados, inclusive no ambiente corporativo - onde também começou a ser adotado em desktops especializados.

No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem em um disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existem até algumas que tem versões em DVD. Cada uma tem seu público e sua finalidade.


Download ou aquisição do Linux

Embora provavelmente a forma mais fácil de obter o Linux seja através dos CDs distribuídos como brinde em diversas revistas nacionais (escolha sempre uma versão recente!), o jeito mais fácil de obter sua cópia sem desembolsar nada a mais é através do download de imagens ISO, que são arquivos (geralmente por volta de 650MB cada um) trazendo o conteúdo completo de um CD-ROM, prontos para serem gravados em um CD, permitindo assim que você obtenha cópias idênticas de um CD original. Verifique na ajuda do seu programa favorito de gravação de CDs como fazer para gravar a partir de uma imagem ISO - quase todos os programas populares dispõem deste recurso, e a operação em geral é simples.

Algumas distribuições (como o Knoppix e o brasileiro Kurumin) são especialmente disponibilizadas na forma de Live CDs, capazes de rodar diretamente do CD e dispensando instalação no disco de seu computador - é uma boa forma de ter seu primeiro contato.

Como o Linux é um software livre, a maior parte dos produtores disponibiliza imagens ISO contendo exatamente o mesmo conteúdo dos CDs vendidos em lojas ou na Internet, e você pode fazer o que quiser com elas - até mesmo gravar em CDs para revendê-las (e se você quiser comprar CDs deste tipo, lojas virtuais brasileiras como a Tempo Real e a LinuxMall estão à disposição). Quando se trata de Linux, este tipo de cópia e revenda não é irregular nem anti-ético, pois é da essência do software livre.

Você pode procurar suas imagens ISO no site de sua distribuição preferida - às vezes será necessário fazer o download de mais do que uma imagem, e em outros casos o download da primeira imagem é obrigatório, e o das outras é opcional. Raras são as distribuições que não disponibilizam imagens ISO de instalação.

Se preferir, procure no site linuxiso.org, cuja especialidade é apontar links para imagens ISO dos CDs das distribuições de Linux do mundo todo.

Como se trata de um download grande (uma distribuição em 3 CDs corresponde a quase 2GB de dados), certifique-se de ter espaço suficiente no seu HD, e utilize um bom gerenciador de download.


texto retirado do BR-Linux e feito por Augusto Campos

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Pra começar...

Num mundo alienado, que não pode fazer suas próprias escolhas, que sempre está preso a algo ou alguém, nós somos livres, fazemos nossas próprias escolhas e trilhamos nossos próprios caminhos.
Por isso o objetivo desse blog é compartilhar o conhecimento e, se não for muita pretensão minha, ajudar as pessoas terem "Liberdade para Pensar".



"Coletar dados é o primeiro passo para sabedoria... Compartilhar dados é o primeiro passo para a Comunidade!"